Um estudo publicado na Scientific reports 2025 analisou 90 mulheres com diabetes tipo 2 num ensaio clínico aleatório. Comparou oito semanas de treino combinado de força e aeróbica com ou sem astaxantina oral, com um placebo e um controlo. As mulheres que treinaram e tomaram astaxantina apresentaram uma melhor defesa antioxidante, menos inflamação e um perfil de gordura no sangue mais favorável.
Para estas mulheres, as alterações traduziram-se num ambiente interno menos oxidativo, em marcadores de inflamação mais baixos e num colesterol mais equilibrado. O efeito foi modesto, mas consistente, e assentou em vias celulares sensíveis à redox, ou seja, altamente dependentes do equilíbrio entre oxidantes e antioxidantes. Para qualquer pessoa que viva com factores de risco cardiometabólico, este tipo de resultados aponta para uma ideia fundamental – o corpo responde quando lhe é oferecido movimento regular e nutrientes com capacidade antioxidante.
Quem realizou o ensaio sobre astaxantina e treino em mulheres com diabetes tipo 2?
O trabalho envolveu 90 mulheres com idades compreendidas entre os 30 e os 60 anos com diabetes de tipo 2 que não estavam a tomar insulina. Foram divididas em seis grupos, incluindo apenas exercício físico, apenas astaxantina oral, uma combinação de ambos, placebo e controlo. Durante oito semanas, três vezes por semana, uma parte das participantes efectuou um circuito de exercício funcional de intensidade moderada, enquanto outro grupo recebeu 8 mg diários de astaxantina proveniente de microalgas.
Os investigadores mediram marcadores do stress oxidativo, da inflamação, do perfil lipídico, da glicose em jejum, da resistência à insulina e da hemoglobina glicosilada, bem como moléculas reguladoras como determinados microRNAs sensíveis à redox e o péptido mitocondrial humano. O exercício físico melhorou claramente a glicose, a resistência à insulina e a hemoglobina glicosilada. A astaxantina reforçou as defesas antioxidantes e foi associada a uma melhoria do perfil lipídico, nomeadamente quando associada ao treino.
Como o equilíbrio redox e a inflamação regulam o metabolismo e os vasos sanguíneos
A diabetes tipo 2 está associada a um excesso de radicais livres e a uma inflamação crónica de baixo grau. Este desequilíbrio redox danifica os lípidos, as proteínas e o ADN, altera a sinalização da insulina e acelera a deterioração dos vasos sanguíneos. O estudo centrou-se nos microRNAs sensíveis ao redox, pequenas moléculas reguladoras que actuam como interruptores finos nestas vias.
Com o exercício físico e a astaxantina, observou-se um aumento dos miR-126-3p e dos miR-146a, ligados a uma melhor saúde endotelial e ao controlo da inflamação, e uma diminuição dos miR-122, ligados a uma disfunção metabólica hepática. Além disso, aumentaram os níveis de humanina, um péptido mitocondrial que protege contra o stress oxidativo e promove uma sinalização mais eficaz da insulina. No seu conjunto, estas alterações sugerem um ambiente celular mais estável, com menos stress oxidativo e uma inflamação mais controlada, condições favoráveis ao metabolismo da glicose e das gorduras.
Hábitos quotidianos que contribuem para um perfil cardiometabólico mais saudável
Os resultados reforçam uma mensagem conhecida: o pilar central é o estilo de vida. O treino combinado, que mistura trabalho aeróbico e de força, oferece benefícios complementares, melhora a sensibilidade à insulina, aumenta a massa muscular ativa e ajuda a modular a inflamação. Três sessões por semana, mesmo com exercícios simples de peso corporal, já podem fazer uma diferença mensurável.
A nível alimentar, uma dieta rica em legumes, leguminosas, frutos inteiros, frutos secos e gorduras insaturadas favorece o equilíbrio redox. Limitar os açúcares adicionados, as farinhas refinadas e as gorduras trans reduz a carga inflamatória. Um descanso noturno adequado e a gestão do stress, por exemplo, a respiração diafragmática ou pequenas pausas para se movimentar durante o dia, completam um ambiente fisiológico que favorece um metabolismo mais estável e uma melhor saúde vascular.
Como é que o PROTECARDIO da Nutribiolite se enquadra nesta abordagem da saúde cardiometabólica
O estudo incide sobre um ingrediente específico, a astaxantina, integrado num contexto de exercício estruturado. A lição fisiológica é clara: quando o stress oxidativo é reduzido e a inflamação é modulada, o perfil lipídico e o ambiente metabólico tendem a melhorar. PROTECARDIO inscreve-se na mesma linha de apoio à saúde cardiometabólica, no âmbito de uma estratégia que dá prioridade a uma alimentação equilibrada e a uma atividade física regular.
Numa rotina bem planeada, o exercício físico actua sobre a sensibilidade à insulina e a composição corporal, enquanto a alimentação fornece antioxidantes e gorduras de melhor qualidade. Um suplemento pode fazer sentido como apoio suplementar para os adultos que já se preocupam com estes aspectos e desejam reforçar fisiologicamente o equilíbrio do seu metabolismo e dos seus vasos sanguíneos. A astaxantina oral, tal como utilizada no ensaio, ilustra o potencial de certos compostos para modular as vias sensíveis à redox e contribuir para um perfil lipídico mais favorável neste quadro de hábitos saudáveis.

PROTECARDIO da Nutribiolite tem por objetivo apoiar fisiologicamente o equilíbrio do metabolismo das gorduras no âmbito de um estilo de vida saudável.
Resumo final, ciência, hábitos e apoio fisiológico
O ensaio realizado em mulheres com diabetes de tipo 2 mostra que a combinação de exercício físico estruturado com astaxantina oral pode melhorar os marcadores de stress oxidativo, a inflamação e o perfil lipídico. O elemento central continua a ser os hábitos quotidianos, o movimento regular, uma alimentação rica em plantas e um repouso suficiente. Os suplementos nutricionais são melhor entendidos como aliados discretos que acompanham estas vias fisiológicas, e não como atalhos.
Este conteúdo tem carácter informativo e não substitui o aconselhamento de um profissional de saúde.
Perguntas mais frequentes
O que é que significa um microRNA ser sensível à redox?
Um microRNA redox-sensível é uma pequena molécula reguladora cuja atividade se altera em função do equilíbrio entre oxidantes e antioxidantes. Quando o estado antioxidante melhora, estes microRNAs podem ajustar os genes relacionados com a inflamação, o metabolismo e a saúde vascular.
Qual o papel desempenhado pela astaxantina no estudo da Scientific reports?
A astaxantina oral foi associada a uma melhoria das defesas antioxidantes e a uma redução da inflamação nas mulheres com diabetes de tipo 2. O seu efeito foi mais evidente quando combinado com treino de força e aeróbico, o que sugere uma sinergia entre o movimento e o apoio antioxidante.
O estudo pode ser aplicado a pessoas sem diabetes
Os dados são provenientes de mulheres com diabetes de tipo 2, pelo que as conclusões dizem respeito a este grupo. Nos adultos sem diabetes, a mensagem prudente é que a prática regular de exercício físico e uma alimentação rica em antioxidantes são as pedras angulares para cuidar do metabolismo e dos vasos sanguíneos.
Que hábitos ajudam a reduzir o stress oxidativo na vida quotidiana?
Praticar uma atividade física moderada na maior parte dos dias, dar prioridade aos legumes, frutas, leguminosas e frutos secos e limitar os alimentos ultra-processados e o tabaco reduzem a carga oxidativa. Dormir o suficiente e gerir o stress contribuem igualmente para manter um equilíbrio redox mais favorável.
Como é que um suplemento como PROTECARDIO se insere neste contexto?
PROTECARDIO foi concebido como um suporte nutricional suplementar no âmbito de uma rotina que já inclui a atividade física e uma alimentação equilibrada. O seu objetivo é apoiar os processos fisiológicos envolvidos no metabolismo das gorduras e na saúde cardiovascular, de acordo com as evidências que associam os antioxidantes a um perfil lipídico mais estável.









