Um estudo publicado na revista Nutrients of 2025 analisou o papel que os suplementos dietéticos desempenham na função muscular em adultos não atletas. Os autores analisaram ensaios clínicos sobre proteínas, vitamina D, minerais, ómega 3 e outros nutrientes, e concluíram que alguns podem apoiar a força e a recuperação, especialmente quando combinados com o exercício.
A mensagem principal é simples. Para manter os músculos capazes de sustentar a vida quotidiana, desde subir escadas a carregar sacos, a base continua a ser o movimento e uma boa alimentação. Nas pessoas mais velhas, nas que têm pouca atividade ou dores musculares frequentes, certos suplementos podem dar um apoio adicional, sempre no âmbito de um estilo de vida ativo.
O estudo descreve como a nutrição influencia a força, a massa muscular e as actividades diárias.
A revisão compilou artigos publicados na última década sobre adultos não atletas, muitos dos quais eram sedentários, idosos ou frágeis. Foram avaliados parâmetros como a força de preensão, a velocidade de marcha, a capacidade de se levantar de uma cadeira e a ocorrência de dores musculares após o exercício.
Os resultados mostram que as proteínas de qualidade, a vitamina D, alguns minerais e, em certos contextos, os ácidos gordos ómega 3 podem estar associados a pequenas melhorias na força ou na recuperação, quando anteriormente deficientes e combinados com o treino de resistência. As alterações são frequentemente modestas, mas relevantes para quem já tem mais dificuldade em mover-se ou se cansa com tarefas simples.
Inflamação, membranas celulares e músculo, a fisiologia subjacente
O músculo é um tecido dinâmico que se decompõe e repara diariamente. A inflamação de baixo grau, a qualidade das membranas celulares e a sinalização entre os nervos e as fibras musculares desempenham um papel importante neste equilíbrio. Quando a inflamação permanece elevada, o músculo perde a sua capacidade de regeneração e torna-se mais fraco.
Os ácidos gordos ómega 3 de cadeia longa, como o ácido docosahexaenóico ou DHA, fazem parte das membranas das células musculares e nervosas. A sua presença promove uma membrana mais flexível e funcional, que facilita a comunicação entre os neurónios e as fibras musculares. Além disso, o DHA está envolvido na produção de moléculas que ajudam a resolver a inflamação, um passo fundamental na recuperação muscular após o exercício.
O estudo salienta que, embora os dados clínicos sobre a massa e a função muscular sejam ainda fragmentados, a base biológica é sólida. Um ambiente inflamatório mais controlado e membranas celulares bem nutridas podem traduzir-se em movimentos mais suaves, melhor coordenação e menos desconforto após a atividade física, especialmente em pessoas mais velhas ou menos activas.
Hábitos quotidianos que apoiam a saúde muscular em adultos não atletas
A revisão sublinha que o primeiro pilar dos cuidados musculares é o movimento regular. Duas ou três sessões por semana de exercícios de força com o seu próprio peso, bandas elásticas ou pesos leves ajudam a manter a massa muscular e a potência, mesmo numa idade avançada.
No que respeita à alimentação, recomenda-se que se dê prioridade às proteínas de boa qualidade distribuídas ao longo do dia, juntamente com fruta, legumes, leguminosas e gorduras saudáveis. Este padrão fornece aminoácidos para a construção muscular, antioxidantes para moderar a inflamação e minerais envolvidos na contração muscular.
Um descanso noturno adequado e a gestão do stress completam o quadro. Um corpo que dorme bem e vive com menos stress crónico regula melhor as suas hormonas anabólicas, como a testosterona e a hormona do crescimento, que também influenciam a manutenção da massa muscular.
Como é que um suplemento de ómega 3 se pode enquadrar nesta estratégia de movimento e de cuidados musculares
Embora o artigo científico analise vários tipos de suplementos, presta especial atenção aos ácidos gordos ómega 3, incluindo o DHA. Estes lípidos estão envolvidos na modulação da inflamação, na sinalização muscular e na saúde das membranas neuronais que coordenam o movimento.
Os autores observam que, em adultos idosos ou pouco activos, a combinação de exercícios de resistência e de uma ingestão suficiente de ómega 3 pode estar associada a pequenos ganhos de força, nomeadamente na parte inferior do corpo, e a uma melhor tolerância ao esforço. Não se trata de mudanças espectaculares, mas são ajustes que podem fazer a diferença entre subir escadas com segurança ou com dificuldade.
O bloco de produtos neutros DHA-PS da Nutribiolite e a sua abordagem fisiológica
Neste contexto de cuidados musculares e de atividade diária, algumas pessoas valorizam a inclusão na sua rotina de suplementos que forneçam ómega 3 de qualidade, como os do óleo de peixe rico em DHA, juntamente com outros nutrientes envolvidos na comunicação neurónio-músculo. O objetivo é apoiar as vias fisiológicas existentes e não substituir o exercício físico ou uma alimentação variada.

Suplemento de ómega 3 DHA com fosfatidilserina, concebido para adultos que cuidam da sua alimentação, da sua atividade física e do seu bem-estar quotidiano.
Um produto deste tipo pode fazer sentido para adultos que já praticam exercício moderado, cuidam da sua alimentação e procuram um apoio adicional ao nível das membranas celulares e do equilíbrio inflamatório. O estudo na revista Nutrients reforça o interesse pelos ómega 3 como parte de uma abordagem holística que combina movimento, boa nutrição e, quando desejado, um suplemento bem formulado.
Resumindo, músculo ativo, hábitos consistentes e apoio nutricional prudente
A revisão publicada na revista Nutrients conclui que os suplementos alimentares podem apoiar a função muscular em adultos não atletas, especialmente quando estão presentes défices nutricionais e são combinados com exercício físico. O efeito é frequentemente modesto, mas pode traduzir-se numa maior confiança para se movimentar e numa melhor capacidade para as actividades diárias.
A base continua a ser clara: movimentar-se regularmente, comer uma variedade de alimentos, dar prioridade às proteínas e às gorduras saudáveis e respeitar o descanso. Nesta base, os ómega 3, incluindo o DHA, estão a emergir como um aliado interessante para a saúde das membranas musculares e nervosas. Este conteúdo tem um carácter meramente informativo e não substitui o aconselhamento de um profissional de saúde.
Perguntas mais frequentes
Que tipo de estudo é o publicado na Nutrients sobre suplementos e músculo?
É uma revisão narrativa de estudos anteriores em adultos não atletas. Analisa ensaios clínicos e trabalhos de observação sobre diferentes suplementos, incluindo os ómega 3, e a sua relação com a força, a massa muscular e a recuperação.
Os ómega 3, por si só, melhoram a força muscular?
O estudo indica que os ómega-3, incluindo o DHA, estão associados a pequenas melhorias na força, especialmente quando combinados com exercício de resistência e quando existe um défice prévio. Por si só, não substituem o treino e uma dieta adequada.
Para quem é que um suplemento rico em DHA faz mais sentido?
Pode ter interesse para os adultos que já cuidam da sua alimentação, praticam alguma atividade física e desejam apoiar o seu bem-estar muscular e geral através de um melhor aporte de ómega 3. Deve ser sempre encarado como um apoio a um estilo de vida saudável.
Qual é o papel da alimentação diária versus suplementos musculares?
A alimentação é a base, fornecendo as proteínas, vitaminas, minerais e gorduras saudáveis que o músculo necessita para se manter. Os suplementos são considerados um complemento quando a dieta não cobre totalmente as necessidades ou quando se procura um apoio adicional, nunca um substituto dos hábitos.
Que implicações práticas tem o estudo para a minha vida quotidiana?
Reforça a importância de se movimentar regularmente, de cuidar da qualidade do que se come e, se desejar, de considerar a suplementação com ómega 3 como parte de uma estratégia global de saúde muscular. As mudanças são graduais, mas podem facilitar a manutenção da autonomia e do conforto na deslocação.









