ALPHA: Um complexo de 8 extratos de plantas e coenzima Q10 para a saúde física e mental
Nutribiolite ALPHA é uma combinação de 9 ingredientes ativos, desenhada para favorecer a circulação sanguínea [1, 2], revigorar o físico e a mente [3, 4] e favorecer o balance hormonal e a fertilidade [5-8]. Os componentes da formula de ALPHA são fontes de polifenóis, saponinas, lípidos, coenzima Q10 e outros fitoquímicos com propriedades benéficas para o organismo, de acordo com vários estudos científicos publicados em revistas da especialidade. ALPHA foi desenvolvido para homens e mulheres.
Semente de feno-grego
O feno-grego (Trigonella foenum graecum L.) é uma planta da família das leguminosas, cultivada nos países mediterrâneos da Europa, Asia e Índia. As suas sementes são tradicionalmente consideradas como detentoras de propriedades saudáveis para o organismo. Com efeito, extensa investigação pré-clínica e clinica tem destacado a utilização farmacológica do feno-grego como hipoglicemiante, hipolipemiante, adelgaçante, antineoplásico, anti-inflamatório, antioxidante, antifúngico e antibacteriano [9]. Estas atividades são atribuídas à presença de diversos compostos fitoquímicos como saponinas, alcalóides, terpenos, flavonóides, lípidos e aminoácidos [9]. De todos estes fitoconstituintes, as saponinas são os mais abundantes. Do três tipos de saponinas normalmente encontradas em plantas medicinais: triterpenoides, spirostanol e furostanol [10], as saponinas furostanol são as que se encontram maioritariamente no feno-grego. A este tipo de saponinas foram atribuídas propriedades revigorantes e de melhora da saúde sexual [11-15]. Segundo estudos científicos, as saponinas furostanol auxiliam na produção da hormona luteinizante desidroepiandrosterona (DHEA), afetando positivamente os níveis de testosterona [14] e aumentando a libido [11], a resistência física [12], a qualidade do esperma [14] e a resposta a insulina [15, 16]. Num interessante estudo aleatório controlado por placebo e realizado com 60 indivíduos do sexo masculino, foi concluído que a suplementação com feno-grego melhorava significativamente a resistência durante o treino de alto rendimento. Neste estudo, se observaram melhorias significativas na gordura corporal dos indivíduos, sem redução na força muscular ou do numero de repetições dos exercício até atingir a falha muscular [12].
A hormona luteinizante desidroepiandrosterona (DHEA) é uma hormona produzida pela glândula suprarrenal sendo a hormona esteroidal mais abundante no organismo. Esta hormona é precursora de outras hormonas esteroidais como a testosterona (hormona masculina) e o estrogénio (hormona feminina).
Extrato de Ginkgo biloba
O Ginkgo (Ginkgo biloba L.) é um autêntico fóssil vivo. Esta árvore, nativa da China e do Japão, é a única no mundo sem parentes vivos! Pertencente ao género Ginkgo e a família Ginkgoaceae, o Ginkgo biloba resistiu a 200 milhões de anos de existência e é hoje uma das plantas mais conhecidas pelas suas propriedades medicinais [17]. O conhecimento exato do mecanismo de ação do extrato de ginkgo ainda é incerto, devido à complexidade dos princípios ativos que o constituem, no entanto, a maioria dos estudos científicos indicam que os glicosídeos flavonóides, conhecidos como ginkgoflavonóides, e as lactonas de terpenos, conhecidas como ginkgolídeos, são os componentes fitoquímicos mais importantes. Segundo estes estudos, os ginkgoflavonóides apresentam propriedades antioxidantes e neutralizadoras de radicais livre, e os ginkgolídeos ajudam a melhorar a circulação sanguínea, dilatando os vasos e reduzindo a ativação das plaquetas (ação inibitória sobre o PAF, fator ativador de plaquetas). Uma maior vasodilatação resulta em um maior fluxo de sangue e oxigénio aos vários órgãos do corpo, aumentando os seus níveis de glicose e ATP, resultando em mais força e resistência [18].
Interessados por estas propriedades, em 1991, investigadores da Universidade Hospital de Aachen na Alemanha, decidiram estudaram o efeito da suplementação com extrato de Ginkgo na melhoria dos sintomas de disfunção erétil [19]. Neste estudo participaram 50 indivíduos do sexo masculino com diagnóstico comprovado de disfunção erétil. Todos os participantes receberam uma suplementação diária e durante 9 meses com um extrato de Ginkgo. Al finalizar o estudo, todos os pacientes apresentaram uma melhora nos sintomas de disfunção erétil e metade deles recuperaram completamente a ereção após 6 meses de ter iniciado a suplementação. Segundo os exames de ecografia doppler, os pacientes apresentaram uma melhoria significativas no fluxo sanguíneo na zona genital, o que é um fator fundamental para a obtenção de ereções mais sustentadas.
Outro resultado interessante foi obtido em 1998, pelos Doutores Alan Cohen, da Universidade de Califórnia em São Francisco, e Barbara Bartlik, do Centro Médico Cornell do Hospital de Nova York [20]. Estes investigadores pretendiam estudar os efeitos do extrato de Ginkgo na melhoria das capacidades cognitiva de pessoas idosas. No inicio do estudo, vários pacientes do sexo masculino relataram problemas de disfunção erétil devido à toma de medicamentos antidepressivos, um efeito secundário bastante comum produzido por este tipo de drogas [21]. No entanto, depois de iniciar o tratamento com Ginkgo, 76% dos participantes do sexo masculino observaram uma melhora nos sintomas de disfunção erétil. Segundo os investigadores, este efeito poderia ser consequência do aumento do fluxo vascular nos genitais por meio da inibição do fator ativador de plaquetas (PAF) e dos efeitos dos ginkgolídeos nos recetores de serotonina no cérebro. Os medicamentos antidepressivos tem como objetivo aumentar os níveis de serotonina no sistema nervoso central, e a serotonina é um inibidor da função sexual [21-23]. Sabe-se que o Ginkgo atua normalizando os níveis de serotonina no cérebro [24].
Os feitos benéficos do Ginkgo na função vasomotora e suas propriedades antioxidantes e de neutralização de radicais livres, são fatores que também fazem do seu extrato um suplemento muito procurado pelos atletas. Com a suplementação com Ginkgo, os atletas procuram obter uma melhora na resistência aeróbica ao aumentar a oxigenação do tecido muscular e os seus níveis de glicose e ATP, bem como uma proteção antioxidante extra contra a formação de radicais livres que dão origem ao stress oxidativo e à peroxidação lipídica [18]. Tais benefícios foram comprovados num artigo científico publicado na revista Nutrients, onde atletas da Universidade de Educação Física de Poznan receberam suplementação com um extrato padronizado de Ginkgo durante 6 semanas. Segundo os investigadores, a suplementação produziu uma melhora significativa do VO2 máximo (volume máximo de oxigênio consumido por uma pessoa durante a realização de uma atividade física aeróbica) e da capacidade antioxidante do sangue nos atletas [25].
ALPHA utiliza um extrato de folha de Ginkgo 50:1 (são necessários 50 kg de folha de Ginkgo para preparar 1 Kg de extrato), obtido por extração hidroalcoólica que permite aumentar significativamente a quantidade de compostos fitoquímicos. Este extrato é padronizado, garantindo um teor mínimo de 24% de glicosídeos flavonóides e 6% de lactonas de terpeno.
Extrato de Tribulus terrestris
O Tribulus (Tribulus terrestris L.), uma planta anual da família Zygophyllaceae, é tradicionalmente conhecido por possuir propriedades afrodisíacas e revigorantes [26]. O fruto do Tribulus é rico em saponinas esteroidais, das quais se destaca a protodioscina, que corresponde a aproximadamente 45 % das saponinas totais [27].
Estudos em primatas demonstraram que o tribulus é capaz de produzir um aumento moderado nos níveis de testosterona, dihidrotestosterona (DHT) e desidroepiandrosterona (DHEA) livre no sangue [28]. Estudos em ratos verificaram que o Tribulus afeta positivamente a atividade sexual e melhora a função erétil [29, 30]. Apesar de existirem vários estudos científicos, concordantes no que diz respeito à capacidade do Tribulus de aumentar os níveis de hormonas sexuais em animais, os estudos em seres humanos não coincidem e, por isso, não permitem obter a mesma conclusão [31]. De momento, o único que é possível concluir é que o Tribulus pode afetar positivamente a libido, apesar de ainda não ser conhecido o mecanismo através do qual isso ocorre. Se encontram publicados vários estudos aleatórios duplo-cegos e controlados com placebo, que relacionam a toma do Tribulus com a melhora da função sexual em homens e mulheres. Por exemplo, um estudo realizado em 2014 em mulheres que sofriam de transtorno do desejo sexual hipoativo, verificou que a suplementação com um extrato de Tribulus produzia um significativo aumento do desejo sexual [32]. Resultado similar foi obtido em um estudo realizado, no mesmo ano, com mulheres em idade fértil que sofriam de disfunção sexual. Os investigadores observaram um aumento da libido e dos níveis de DHEA no sangue das mulheres que receberam o extrato [33]. Em 2015, um outro estudo com 180 homens de 18 a 65 anos de idade com disfunção erétil leve ou moderada concluiu que a suplementação com Tribulus era capaz de produzir uma melhoria significativa da função sexual [34]. Em 2018, um estudo levado a cabo com 40 mulheres em período de pré-menopausa e que sofriam de transtorno do desejo sexual hipoativo, concluiu que o tribulus produzia um aumento da libido junto com um aumento do nível de testosterona livre no sangue [35]. Um estudo realizado em 2019, envolvendo 70 pacientes idosos que sofriam de disfunção erétil, incontinência urinaria e hipogonadismo, concluiu que o tribulus era capaz de melhorar significativamente os sintomas de disfunção erétil, sem afetar negativamente os sintomas de incontinência urinária [36].
O Tribulus também tem demostrado apresentar outras propriedades muito interessantes para a saúde, como a capacidade de controlar os níveis de glicose e colesterol no sangue. Estudos em animais publicados em 2002 e 2009 concluíram que as saponinas do tribulus eram capazes de diminuir os níveis de açúcar e colesterol no sangue [37, 38]. Estas conclusões foram corroboradas em 2016 num estudo aleatório, duplo-cego e controlado com placebo realizado com 98 mulheres com diabetes [39].
ALPHA utiliza um extrato 25:1 de Tribulus (são necessários 25 kg do fruto para preparar 1 Kg de extrato) de qualidade excecional, padronizado em 95 % de saponinas esteroidais.
Extrato de Maca andina
A maca andina (Lepidium meyenii Walp) é outra planta medicinal tradicionalmente utilizada como estimulante para aumentar a libido e melhorar a fertilidade [40]. Esta planta cresce principalmente nos Andes, na região central do Peru, em condições adversas e em altitudes muito elevadas (acima dos 4.000 metros). Sua raiz é a parte mais interessante da planta, sendo rica em vários nutrientes e compostos bioativos, dos quais se destacam uma família de ácidos gordos denominados macamidas e macaenos [41].
A raiz da maca goza de grande reputação por ter propriedades que ajudam no tratamento dos sintomas da menopausa e melhoram os parâmetros de fertilidade em homens e mulheres [41]. Neste sentido, a comunidade científica tem demostrado um crescente interesse em comprovar e compreender a origem desta propriedade, através de estudos em humanos [42-44] e em modelos animais [45-48]. Os resultados obtidos têm sido unanimes em concluir que a maca é capaz de aumentar o volume e a qualidade do sémen. Em 2015 foi realizado o primeiro estudo aleatório, duplo-cego e controlado com placebo, com o objetivo de verificar os efeitos positivos da suplementação com maca na qualidade do sémen de homens saudáveis. Um grupo de 20 voluntários entre 20 e 40 anos foram divididos em dois grupos. Ao final do estudo, o grupo que recebeu suplementação de 1,75 g de maca por dia experimentou um aumento da concentração espermática e da mobilidade de los espermatozoides relativamente ao grupo do placebo. Esta melhora da qualidade do sémen não está relacionada com alterações do nível de testosterona livre no sangue, uma vez que este não sofreu alterações significativas em ambos grupos. Os estudos em animais sugerem que os vários compostos bioativos da maca apresentam propriedades antioxidantes que poderiam estar por trás destes resultados [49].
Outra propriedade tradicional da maca é a sua capacidade de melhorar a libido. Neste caso, a atividade afrodisíaca da maca tem sido relacionada à sua fração lipídica, que contém principalmente ácidos gordos macaenos e macamidas, tal como verificado em alguns estudos com modelos animais [50]. Um artigo de revisão de 2010 que incluiu quatro estudos clínicos aleatórios com um total de 131 participantes, encontrou evidências de que a maca pode melhorar o desejo sexual após pelo menos 6 semanas de tratamento [51]. A pesar disso, os estudos sistemáticos em humanos ainda são escaços o que ainda não permite obter uma evidencia clara sobre esta propriedade da maca.
A maca também é um suplemento bastante popular entres os atletas, que relacionam o seu consumo com um aumento da performance e da resistência. Alguns estudos em modelos animais observaram uma melhora da performance física e resistência produzida pela ingestão dum extrato de maca [52, 53]. Os estudos em humanos ainda são escaços. É de referir um pequeno estudo piloto em oito ciclistas do sexo masculino que receberam suplementação com extrato de maca. Segundo este estudo, os ciclistas obtiveram uma melhora do tempo necessário para completar um circuito de 40 km após 14 dias de suplementação [54].
ALPHA apresenta na sua fórmula um extrato 10:1 de raiz de Maca andina (são necessários 10 kg de raiz para preparar 1 Kg de extrato), padronizado em 0,6 % de ácidos gordos macamidas e macaenos.
Extrato de Agrião
O agrião (Nasturtium officinale R. Brown) é uma das plantas medicinais mais amplamente utilizada na medicina tradicional. São muito conhecidos os usos do agrião na prevenção e tratamento de diferentes doenças como a hipercolesterolemia, hipertensão, hiperglicemia, asma, artrite, tosse, catarro do trato respiratório, bronquite, diurese, gripe, escorbuto e tuberculose [55]. O agrião é também considerado um superalimento, pois trata-se de uma das fontes mais ricas e variadas de nutrientes, contendo mais de 50 vitaminas e minerais. O agrião contém mais vitamina C do que a laranja, mais vitamina E do que o brócolo, mais cálcio do que o leite e mais ácido fólico do que a banana. Também possui altos níveis de ferro que, aliado à sua elevada quantidade de vitamina C, é mais facilmente absorvido pelo organismo. Além de ser uma excelente fonte de nutrientes, o agrião é também fonte de importantes compostos fitoquímicos com propriedades benéficas para o organismo, como polifenóis (flavonoides, ácidos fenólicos e proantocianinas), isotiocianatos, terpenos (incluindo carotenóides) e glicosinolatos [55].
A realização de exercícios físicos intensos e prolongados, ou de caráter exaustivo, podem dar origem à inflamação crónica, sobretreinamento (overtraining) e a uma maior suscetibilidade de infeções. Um dos fatores que contribuem para estes problemas é o aumento exacerbado da síntese de compostos pró-oxidantes, conhecidos como espécies reativas do oxigênio (ROE) [56]. O aumento de concentração de ROE no organismo pode dar origem ao stress oxidativo, causando danos irreversíveis no DNA e em outras biomoléculas, principalmente sobre as membranas celulares por desencadear um processo de degeneração dos fosfolipídios conhecido como peroxidação lipídica [57]. Isso dá origem à inflamação crónica, ao aparecimento de lesões frequentes, ao envelhecimento dos tecidos e, em última instância, ao cancro [58, 59]. O agrião, à semelhança de ouros vegetais crucíferos, é conhecidos por combater o stress oxidativo, conforme observado em vários estudos in vitro com células humanas [60, 61]. Os estudos em humanos também conduzem a mesma conclusão. Em 2007, na Universidade de Ulster na Irlanda do Norte, foi levado a cabo um estudo aleatório duplo-cego envolvendo 60 pessoas com idades compreendidas entre 19 e os 55 anos, sendo 30 homens e 30 mulheres, divididos em dois grupos iguais: um grupo de fumadores e outro de controle constituídos por não fumadores. Ambos os grupos foram submetidos a uma suplementação com agrião na dieta, incorporando 85 g de agrião frescos todos os dias durante oito semanas. Os investigadores observaram que a dieta com agrião, diminuiu o dano no DNA de linfócitos dos indivíduos fumadores em 22,9%, o que poderia relacionar o consumo de agrião com uma redução significativa da probabilidade de padecer de cancro [62]. Esta faceta do agrião estaria relacionada com o seu elevado conteúdo em glicosinolatos e carotenoides, com conhecidas propriedade antioxidantes e neutralizadoras de radicais livres. Em 2011 um estudo aleatório duplo-cego controlado com placebo estudou o efeito da suplementação com agrião no combate ao stress oxidativo e à peroxidação lipídica em indivíduos do sexo masculino submetidos a exercício físico intenso. Segundo os investigadores, os indivíduos que receberam a suplementação com agrião apresentavam um menor índice de peroxidação lipídica e de dano no DNA dos linfócitos [63]. Esse resultado foi associado a uma maior concentração de antioxidantes lipossolúveis como o alfa-tocoferol, gama-tocoferol e xantofila no sangue dos indivíduos que receberam a suplementação.
ALPHA apresenta na sua fórmula um extrato 10:1 de agrião (são necessários 10 kg da planta seca para preparar 1 Kg de extrato). Neste caso a extração não utiliza uma mistura hidroalcoólica, mas apenas água. Neste sentido se consegue aumentar significativamente o teor de glicosinolatos no extrato.
Coenzima Q10
A coenzima Q10 (Co-Q10) também conhecida como ubiquinona, é uma molécula naturalmente presente na mitocôndria. A Co-Q10 atua em vários processos biológicos, embora sua função mais importante seja participar na síntese do trifosfato de adenosina ou ATP. O ATP é a principal forma de energia química do nosso organismo. Como é necessário Co-Q10 para produção de ATP, a ocorrência de níveis baixos de Co-Q10 no organismo vai comprometer gravemente a capacidade do nosso corpo de produzir energia, o que vai afetar a performance física e mental, bem como o correto funcionamento dos vários órgãos do corpo, principalmente o coração, o fígado e os rins [64].
O corpo é capaz de sintetizar naturalmente (produção endógena) a Co-Q10, no entanto a sua taxa de produção diminui a medida que envelhecemos, um processo que se inicia a partir dos 25 anos idade [65]. O envelhecimento associado a outros fatores como o stress, o exercício físico intenso, o consumo de álcool, tabaco ou de estatinas, contribuem para uma redução ainda mais acentuada dos níveis de Co-Q10 no organismo. Para ajudar a combater este efeito, podemos obter Co-Q10 a partir de alguns alimentos como o peixe, a carne e alguns vegetais, no entanto há que tem em conta que a quantidade de Co-Q10 disponível nos alimentos costuma a ser insuficiente para garantir as necessidades diárias deste nutriente [65]. É, por isso, fundamental adotar bons hábitos de alimentação e atividade física para que os níveis de Co-Q10 no organismo se encontrem normalizados. A única exceção seriam os atletas de alta competição, pessoas que realizam exercício físico de alta intensidade ou que padeçam de doença mitocondrial. Nestes casos a suplementação com Co-Q10 é recomendável, de acordo com vários estudos científicos [66-70]. No caso de atletas ou pessoas que pratiquem exercício físico intenso, a Co-Q10 pode ser de grande importância para a melhora da performance física e para a proteção celular contra o stress oxidativo que mencionamos anteriormente [68, 69, 71-73].
Extrato de alho
O alho (Allium sativum L.) é utilizado desde a antiguidade tanto pelas suas aplicações culinárias como pelas suas múltiplas propriedades terapêuticas. Com efeito, mais de três mil publicações no passado comprovaram a eficácia do alho na prevenção e tratamento de uma variedade de doenças, reconhecendo e validando seus usos tradicionais [74]. Uma das aplicações tradicionais mais conhecidas do alho é de auxilio na resistência à fadiga. De facto, existem evidencias históricas de que já durante as primeiras olimpíadas realizada na Grécia, os atletas consumiam alho como um tónico antes de entrarem nas competições [75] Os soldados e marinheiros romanos também utilizavam o alho como um potenciador da força e da resistência [75]. Poderíamos afirmar que o alho é um dos primeiros suplementos potenciadoras da performance físicas da história da humanidade!
Recentemente, a comunidade científica tem voltado a sua atenção às propriedades revigorantes e antifadiga do alho. Os estudos em animais têm produzido resultados interessantes que comprovam o efeito benéfico do alho no aumento da resistência dos animais à fadiga [76-79], no entanto os estudos em humanos ainda são escaços e contraditórios[80-83]. Também existe alguma discussão quanto à forma como o alho dever ser utilizado (pó seco de alho triturado, óleo de alho obtida por extração a vapor ou extrato hidroalcoholico obtido por extração lenta a frio), pois esta altera o conjunto de nutriente e fitoquímicos que este vai preservar [80-82]. Embora se assuma que a propriedade antifadiga do alho está relacionada com a melhora da circulação periférica, aos efeitos antioxidantes, imunomoduladores e nutricionais da planta, não se sabe ao certo quais fitoquímicos são os responsáveis por esta propriedade. Se supõe que a combinação entre vários nutrientes e fitoquímicos presentes no extrato estaria por trás do efeito antifadiga observado nos diferentes estudos[78].
Um dos compostos fitoquímicos mais importantes do alho é a aliina, um sulfóxido de cisteína e o principal componente encontrado no alho cru. Esta substância é precursora de vários outros compostos químicos, dos quais se destaca a alicina, que é considerada o princípio ativo do alho e a responsável pelo seu aroma [84]. Assim que o dente de alho é cortado, suas paredes celulares se rompem e uma enzima denominada aliinase é liberada, convertendo a aliina em alicina. A alicina é muito conhecida pelas suas propriedades antibacterianas. Um dente de alho médio pode ter ação antibacteriana equivalente a 1% da penicilina [84, 85].
ALPHA está constituído por um extrato 50:1 de alho (são necessários 50 kg da bulbo seco para preparar 1 Kg de extrato), padronizado em 1% de alicina.
Extrato de aveia
O consumo de aveia integral (Avena sativa L.) é bem conhecido por seus benefícios para a saúde contra distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia, hipertensão e hiperglicemia [86, 87]. Esses efeitos benéficos da aveia podem ser amplamente explicados pela presença de minerais importantes, fibras solúveis como beta-glucano e compostos fitoquímicos como os tocotrienóis, flavonóides, polifenóis e avenantramidas [88]. O extrato hidroalcoólico da aveia tem sido alvo de interesse por parte dos investigadores, pela vantagem de apresentar uma maior quantidade de compostos fitoquímicos em comparação com o grão seco triturado.
Um dos fitoquímicos mais importantes e mais estudados da aveia são as avenantramidas, uma família de polifenóis solúveis de baixo peso molecular, que não se encontram em outros tipos de cereais. Estes compostos possuem uma forte atividade antioxidante e anti-inflamatória, que pode fornecer proteção adicional contra doenças cerebrovasculares e contra o cancro do cólon [88-90]. Estas propriedades do extrato de aveia são especialmente importantes para os atletas e praticantes de exercício de alta intensidade, devido a sua propensão em desenvolver espécies reativas de oxigénio (ROS) responsáveis pelo stress oxidativo. Durante este ano de 2021 foi publicado um interessante estudo in vitro com células epiteliais no qual os investigadores verificaram que o extrato de aveia foi capaz de proteger as células epiteliais contra o dano celular induzido por stress oxidativo [91].
ALPHA apresenta na sua fórmula um extrato 10:1 de aveia (são necessários 10 kg da planta seca para preparar 1 Kg de extrato). Trata-se de um extrato hidroalcoólico que permite obter uma concentração de fitoquímicos superior a naturalmente disponível na planta.
Extrato de pimenta negra
A pimenta negra (Piper nigrum L.) contém um alcalóide bioactivo denominado piperina com poderosas propriedades imunomodulatórias, antioxidantes, antiasmáticas, anticancerígenas, anti-inflamatórias e hepatoprotetoras, amplamente estudadas pela comunidade científica [92].
Uma propriedade da piperina que tem atraído o interesse dos atletas e desportistas, é a sua capacidade e ajudar na redução do peso corporal, funcionando como um acelerador do metabolismo. Estudos em modelos animais com obesidade induzida por dislipidemia demonstraram que a piperina era capaz de reduzir o peso corporal dos animais sem afetar o apetite [93]. Segundo os investigadores do estudo, a piperina poderia atuar como um agonista (que aumenta a ativação) dos recetores 4 de melanocortina (MC4R). A deficiência da atividade do recetor MC4R é a forma mais comum de obesidade monogénica identificada até ao momento [94].
Outra propriedade muito conhecida da piperina é a sua capacidade de melhorar a biodisponibilidade de fármacos e outros princípios ativos [92]. Num estudo bastante conhecido ficou demonstrado a capacidade da piperina de aumentar a biodisponibilidade da curcumina em 2000% [95].
ALPHA utiliza um extrato 35:1 de pimenta negra (são necessários 35 kg de pimenta negra para preparar 1 Kg de extrato) de qualidade excecional, padronizado em 95 % de piperina.
- Extracted from the EFSA health claims application list, under evaluation: ID4304 – Ginkgo Biloba (Common Name : Ginkgo) – blood system microcirculation – EFSA-Q-2010-00257. Available from: https://open.efsa.europa.eu/questions/EFSA-Q-2010-00257.
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- Extracted from the EFSA health claims application list, under evaluation: ID2232 – Avena sativum – common name : Oat – Invigoration of body – EFSA-Q-2008-2965. Available from: https://open.efsa.europa.eu/questions/EFSA-Q-2008-2965.
- Extracted from the EFSA health claims application list, under evaluation: ID 3864 – Lepidium meyenii (Common Name : Maca) – Physical and mental health – EFSA-Q-2008-4580. Available from: https://open.efsa.europa.eu/questions/EFSA-Q-2008-4580.
- Extracted from the EFSA health claims application list, under evaluation: ID4360 – Avena sativa-Seeds-Oat straw – Hormonal Balance – EFSA-Q-2010-00313. Available from: https://open.efsa.europa.eu/questions/EFSA-Q-2010-00313.
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