A doença coronária obstrutiva (infarto do miocárdio) representa um enorme pesadelo para a humanidade. Em países desenvolvidos como em Portugal, esta é a principal causa de mortalidade. Segundo dados do instituto nacional de estatística (INE) disponíveis para o publico geral no site da PORDATA, em 2019, as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por 29,9% de todas as mortes!

O aumento do colesterol, principalmente da fração LDL (o chamado “colesterol mal”), é a principal vilão. O excesso de colesterol LDL no sangue aumenta a probabilidade formação de placas de ateroma nas paredes internas dos vasos sanguíneos, abrindo caminho para a aterosclerose: devido aos depósitos nas paredes arteriais, a passagem se estreita, o fluxo sanguíneo é reduzido e, pode haver risco de rutura ou obstrução. Se isso ocorre nas artérias do coração, há sérios riscos de infarto do miocárdio (aterosclerose coronária).

O colesterol alto é agora o inimigo público número um! Paradoxalmente, ninguém se questiona que o colesterol é importante para o correto funcionamento do organismo e que sem ele morremos. De fato, como se explica a ocorrência de infarto do miocárdio em adultos cada vez mais jovens, e com estilos de vida saudáveis? Talvez o colesterol não seja o único culpado da mortalidade por doenças do aparelho circulatório. Sim, efetivamente existe um outro culpado: a homocisteína.

O que é a homocisteína?

A homocisteína é um aminoácido sulfurado que se origina a partir do metabolismo de um outro aminoácido, a metionina, que faz parte das proteínas dos alimentos. Em condições normais, as vitaminas B12, B6 e B9 (folato), junto com algumas enzimas, atuam como cofatores na transformação da homocisteína em outras substancias menos prejudiciais ao nosso organismo. No entanto, se por algum motivo os níveis de vitaminas B12, B6 e B9 (folato) no organismo são mais baixos do que o normal, a homocisteína se acumula na corrente sanguínea, causando sérios problemas de saúde, especialmente a nível vascular.


Esquema 1: Diagrama do metabolismo da homocisteína.
(clique na figura para ampliar)

A maior parte da homocisteína é remetilada para formar metionina, através da ação da enzima metionina sintase (MS), da vitamina B12 e do 5MTHF proveniente do folato (vitamina B9). Há, no entanto, uma etapa de trans-sulfuração dependente da vitamina B6 e da enzima cistationina-ß-sintetase, na qual a homocisteína é irreversivelmente transformada em cisteína. A formação de 5MTHF a partir do folato requer a ação de uma outra enzima, a 5-metil-tetrahidrofolato-homocisteína-S-metiltransferase (MTHFR).

Os valores de homocisteína no plasma sanguíneo devem estar entre 4,4 e 10,8 µmol/L (micromoles por litro), dependendo da idade e do sexo. A partir de 11 µmol/L se considera hiperhomocisteinemia.

Que consequências podem ter uma pessoa com níveis elevados de homocisteína no sangue?

Hiperhomocisteinemia

A homocisteína é uma molécula agressiva para o endotélio arterial, pois possui um grupo químico altamente reativo, chamado tiol. Quando a homocisteína se encontra em níveis elevados no sangue, o que se chama hiperhomocisteinemia, as paredes internas dos vasos sanguíneos sofrem danos que produzem rigidez das paredes dos vasos sanguíneos e acumulação de placas de ateroma, dando origem à aterosclerose [1]. Há também evidências científicas que relacionam a hiperhomocisteinemia com a alteração de fatores de coagulação sanguínea, o que pode levar à trombose [1]. Além disso, existem estudos que correlacionam altos níveis de homocisteína no sangue com doenças como Alzheimer, Parkinson, disfunção renal e diabetes [2]. Contribuindo ainda mais a probabilidade de a sofrer de doenças coronárias, a homocisteína acelera a oxidação do colesterol LDL (colesterol ruim). Ou seja, a concentração de colesterol no sangue pode ser normal, mas se o nível de homocisteína for alto, a probabilidade de sofrer um problema cardiovascular é ainda maior [3].

Apesar de serem vários os estudos que associam níveis elevados de homocisteína no sangue com doenças cardiovasculares, a maior parte da população, e principalmente os grupos de risco, não tem consciência da necessidade de controlar os seus níveis de homocisteína, interessando-se apenas pelo colesterol.

Causas da hiperhomocisteinemia

A maioria dos casos de hiperhomocisteinemia se deve a deficiências da dieta que afetam os níveis de vitaminas B6, B12 e B9 (folatos) no organismo [4]. Estas 3 vitaminas são essenciais para a metilação do DNA e metabolismo da homocisteína, como se pode observar no esquema anterior (esquema 1). Além disso, tanto a homocisteína quanto a metilação do DNA necessitam de energia para ocorrer, e aí entra em ação o magnésio. Esse mineral é essencial na formação do ATP, molécula responsável pelo fornecimento de energia para quase todos os processos metabólicos do corpo. A deficiência de magnésio demonstrou afetar o metabolismo da homocisteína e a metilação do DNA [5].

MAG-FUSION é um suplemento alimentar que combina precisamente as vitaminas B6, B12 e B9 (folatos) nas suas formas mais bioativas, com magnésio (na sua forma mais biodisponível de citrato de magnésio) e a vitamina D (também na sua forma mais bioativa de vitamina D3 ou colecalciferol). É um suplemento alimentar de primeira qualidade, ideal para as pessoas que precisam de suplementação em sua dieta para ajudar a normalizar os seus níveis de homocisteína. A sua toma é muito simples: são duas cápsulas por dia durante as principais refeições. A toma de MAG-FUSION também apresenta outros benefícios para a saúde.

Cabe destacar que em alguns casos, uma hiperhomocisteinemia pode estar associada a problemas genéticos. A homocistinuria é uma doença autossómica recessiva que causa aumentos muito acentuados nas concentrações plasmáticas de homocisteína, que podem ser até 20 vezes superiores aos valores normais. As manifestações clínicas da doença incluem retardo mental, deslocamento da lente do olho, anormalidades esqueléticas e aterosclerose prematura [6]. Normalmente essas mutações afetam os genes responsáveis ​​pela regulação da produção das enzimas CBS e MTHFR (ver esquema 1) [7]. No caso de deficiência na produção da enzima MTHFR, o organismo é incapaz de produzir 5-metiltetrahidrofolato (5-MTHF), a forma bioativa do folato no organismo. Por esta razão, a vitamina B9 (folato) presente em MAG-FUSION está sob a forma bioativa de 5-MTHF, não sendo necessário a ação da enzima MTHFR para a sua bioativação.

Se você confirmou, junto com seu médico, que seus níveis de homocisteína estão elevados, poderá propor MAG-FUSION como seu suplemento de eleição.

Referências

1.   Ganguly, P. and S.F. Alam, Role of homocysteine in the development of cardiovascular disease. Nutr J, 2015. 14: p. 6.2. Sharma, M., M. Tiwari, and R.K. Tiwari, Hyperhomocysteinemia: Impact on Neurodegenerative Diseases. Basic Clin Pharmacol Toxicol, 2015. 117(5): p. 287-96.
3.  Chernyavskiy, I., et al., Atherogenesis: hyperhomocysteinemia interactions with LDL, macrophage function, paraoxonase 1, and exercise. Annals of the New York Academy of Sciences, 2016. 1363(1): p. 138-154.
4.  Varela-Moreiras, G., J.M. Escudero, and E. Alonso-Aperte, Homocisteína, vitaminas relacionadas y estilos de vida en personas de edad avanzada: estudio SÉNECA. Nutrición Hospitalaria, 2007. 22: p. 363-370.
5.  Józefczuk, J., et al., Homocysteine as a Diagnostic and Etiopathogenic Factor in Children with Autism Spectrum Disorder. J Med Food, 2017. 20(8): p. 744-749.
6.  Pintó Sala, X., La homocisteína como factor de riesgo cardiovascular. Medicina Integral, 2000. 36(5): p. 179-185.
7.  Przyrembel, H. Homocystinuria. 1982. Berlin, Heidelberg: Springer Berlin Heidelberg.

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